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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

MKT E ECONOMIA - GISELE BUNDCHEN E A ECONOMIA

Gisele Bündchen é mais lucrativa que Bolsa dos EUA

Investir em ações do Dow Jones deu prejuízo de 4% desde 2007; ‘Índice Gisele’ subiu 41%
Do R7

A top model mais bem paga do mundo é mais lucrativa do que a Bolsa dos Estados Unidos. A brasileira Gisele Bündchen deu mais retorno aos investidores do que o indicador Dow Jones, o principal termômetro do mercado financeiro americano.
O economista Fred Fuld resolveu medir o desempenho das ações das empresas que têm a brasileira como garota propaganda. O índice Dow Jones, por sua vez, considera os papéis de 65 das empresas mais importantes dos EUA, seja em prestação de serviços públicos e outras fabricantes industriais.
A comparação é feita por Fuld desde 2007. Naquele ano, entre maio e dezembro, Dow Jones teve um aumento de 8,2%, enquanto o chamado “Índice Gisele” subiu 15%.
Então veio a crise de 2008, da qual a Bolsa americana ainda não se recuperou. Desde janeiro de 2008, as ações do “Índice Gisele” aumentaram 39%. Em 2009, as ações avançaram 67%.
De janeiro de 2007 a setembro desde ano, o Dow Jones acumula uma queda de 4%. A top brasileira resistiu à crise: o “Índice Gisele” subiu 41%.
É como se um investidor que colocasse R$ 100 nas ações da Bolsa quatro anos atrás, tivesse R$ 96 hoje. Se o mesmo dinheiro fosse para a modelo, teria sido multiplicado para R$ 141.
Volkswagen, Polo Ralph Lauren Corp, Procter & Gamble, Disney e Vivo Participações estão entre as empresas das quais Gisele é garota-propaganda.
- Ela poderia ser garota-propaganda tanto da General Motors quanto da Ford, ambas das quais receberam ajudas do governo para evitar uma falência [desde 2008]. Mas a Volks está em uma situação muito melhor, e considera até comprar a Porsche.
O longo relacionamento com a Victoria’s Secret também foi alvo de análise de Fuld. Em maio de 2007, ela anunciou que não renovaria o contrato com a fabricante de lingeries, cujo contrato valia em torno de US$ 5 milhões. Logo em seguida, as ações caíram 31,5%.
Uma reportagem da revista Forbes sobre o assunto diz que os agentes da supermodelo – no caso, a irmã de Gisele, Patricia Bündchen – avaliam cuidadosamente cada contrato dela antes de assinar uma publicidade, desde a atuação da empresa até os balanços e a chefia, para ver se vale a pena para a imagem de Gisele.

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